Embate de profissionais

OAB quer acionar consultorias internacionais

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30 de março de 1999, 0h00

Acusadas de invadir atividades privativas da advocacia, algumas das maiores empresas de auditoria e consultoria, como a Price Waterhouse, KPMG, Ernst & Young e Andersen Consulting devem ser acionadas pela Seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil.

A tarefa está a cargo da Comissão de Defesa da Advocacia Contra a Invasão do Exercício Profissional – e tem o apoio do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Cesa).

Os elementos concretos já apurados pela Comissão da OAB-SP envolvem funcionários de empresas que mantêm escritórios de advocacia para emprestar uma aparência de legalidade às atividades jurídicas dos contadores. Haveria também a utilização sistemática de procurações, de parte a parte, para tentar legitimar as atividades trocadas.

Em outra frente, a Comissão continua examinando medidas a serem adotadas pelos escritórios de advocacia estrangeiros que estariam atuando no Brasil, sem que seus profissionais tenham o registro na OAB – condição básica para exercer a profissão no país.

São treze os escritórios que se encontram na mira da OAB: Baker & McKenzie, associado a Trench, Rossi e Watanabe; Beaumont and Son; Brown & Wood; Cameron & Hornbostel, LLP; Clifford Chance do Brasil S/C Ltda.; Greenberg Traurig; Gruman do Brasil S/C Ltda.; Leboeuf, Lamb, Greene & Macrae LLP, associado a Tavares Guerreiro

Linklaters & Paines; P & A Consultores; Richards Butler, associado a Advocacia Rodrigues do Amaral; Steel Hector & Davis, associado a Moreira Lima & Royster; White & Case.

Revista Consultor Jurídico, 30 de março de 1999.

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